Nuno Melo e Telmo Correia em defesa de Cristas na polémica do tom de pele de Costa | ||||
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Na sexta-feira, no debate quinzenal, no parlamento, Assunção Cristas desafiou António Costa a dizer se condenava “os atos de vandalismo” que aconteceram nos distritos de Lisboa e de Setúbal durante a semana passada e se “defende a autoridade da polícia”. “Está a olhar para mim… Deve ser pela cor da minha pele que me pergunta se condeno ou não condeno”, disse António Costa, o que deu origem a uma "pateada” na bancada do CDS e do PSD e aplausos na do PS. Se Costa nesse dia ficou sem resposta, na segunda-feira à noite, durante um jantar com militantes do partido, integrado nas jornadas parlamentares do CDS, em Braga, Telmo Correia atacou o primeiro-ministro de descer baixo O nível do debate “bateu no fundo, foi o grau mais baixo”, afirmou, ainda mais “vindo de quem vem, vindo de um privilegiado durante toda a vida”, afirmou o deputado e primeiro candidato do partido nas anteriores eleições, A “vítima não é o primeiro-ministro”, “as vítimas são os portugueses”, afirmou Telmo Correia, fazendo um balanço da governação do PS com o apoio das esquerdas. Minutos mais tarde, foi Nuno Melo, recandidato às europeias, a fazer a defesa de Assunção Cristas, rotulando de “pateta” o argumento usado por António Costa. Era como se Assunção Cristas, afirmou, evocasse a sua condição de mulher “Quando começamos a invocar situações particulares ou pessoais num debate que é polítrico”, isso mostra fraqueza e a “irritação no rosto” de Costa sempre que Crista lhe faz perguntas “mostra como o CDS está certo”.
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