EDUCAÇÃO: COMO VAI SER O PRÓXIMO ANO LETIVO? | ||||
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2- A resposta de “emergência” não é uma resposta de “normalidade” 3- A dimensão de mobilidade social da escola requer a presença física para se cumprir. AS PERGUNTAS A QUE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DEVERIA DAR RESPOSTA 1.1. Quando serão envolvidas as escolas no processo? Quando serão comunicadas as decisões às famílias, sabendo que faltam cerca de dois meses para o regresso às aulas? 1.2. Em que semana de setembro se prevê o início do ano letivo? O calendário será o mesmo para todos os anos do pré-escolar ao 12º ano? 1.3. O Ministério cingir-se-á a orientações gerais – usos de máscaras, disponibilização de álcool gel, desinfeção regular de espaços, protocolos de testagem em caso de contágio, ajustes para evitar aglomerados, entre outras – dando às escolas condições para exercer a sua autonomia pedagógica no seu contexto (geográfico, social, de sucesso educativo e de saúde pública)?
2.1. Terão as escolas acesso a créditos horários para poder desenvolver tutorias ou aulas de recuperação? Tem o Governo previsto verba orçamental no orçamento retificativo para isso? 2.2. Serão retomadas todas as medidas de apoio, o trabalho das equipas multidisciplinares de apoio à educação inclusiva e das equipas de intervenção precoce? 2.3. Como se compatibiliza a devolução dos manuais escolares com a necessidade de recuperação da matéria? Haverá penalizações para as famílias que não devolverem os manuais escolares? 2.4. Qual a orientação quanto ao deporto escolar, funcionamento de clubes e outras atividades extracurriculares? 3. Regresso ao futuro – as escolas como lugar de inovação: 3.1. Como fica a promessa, feita em 9 de abril, pelo Sr. Primeiro Ministro, de que o ano letivo começaria com um computador para cada aluno? 3.2. O orçamento retificativo prevê 400 milhões de euros para a transição digital. Como vai ser distribuído este montante pelos 800 agrupamentos de escolas? Os manuais escolares gratuitos passarão a digitais já no próximo ano letivo? 3.3. Como serão as escolas incentivadas e apoiadas a usar o digital como ferramenta potenciadora do ensino, garantindo que estreita e não aumenta as desigualdades?
2. Em que semana de setembro se prevê o início do ano letivo? 3. A escola será um lugar seguro, através das orientações gerais do Ministério, de retoma adaptada do ensino presencial, através da autonomia pedagógica das escolas? 4. As escolas vão ter créditos horários para dar aulas de recuperação aos seus alunos e mitigar desigualdades? 5. Se há já está decidida a obrigação da devolução dos manuais escolares como se fará recuperação da matéria? 6. Serão retomadas todas as medidas de apoio para a educação inclusiva? 7. Qual a orientação quanto ao deporto escolar e atividades extracurriculares? 8. Como fica a promessa, feita em 9 de abril, pelo Sr. Primeiro Ministro, de que o ano letivo começaria com um computador para cada aluno? 9. Como serão as escolas incentivadas e apoiadas a usar o digital como ferramenta potenciadora do ensino, garantindo que estreita e não aumenta as desigualdades? 10. Tem o Governo previsto verba no orçamento retificativo para tudo isto? As aulas acabam esta semana e não há nenhuma informação sobre o próximo ano letivo. O CDS, tal como as escolas e os pais, pedem respostas ao Ministério da Educação. Ana Rita Bessa
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