A Assembleia da República aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte do antigo vice-presidente do CDS-PP Nuno Fernandes Thomaz, recordando-o como "um ser humano de forte cariz humanista".

Nuno Fernandes Thomaz, que foi vice-presidente do CDS-PP na década de 1990, durante a liderança de Manuel Monteiro, morreu na semana passada, em Lisboa, aos 77 anos.

"Durante todo o seu percurso de vida, quer profissional quer político, quer associativo, Nuno Fernandes Thomaz foi um ser humano de forte cariz humanista e de grande consciência cívica e social, associando sempre a sua firmeza de convicções a um trato afável que os que o conheceram nunca esquecerão", salienta o voto de pesar apresentado pelo CDS-PP.

Com a aprovação desta iniciativa, o parlamento "expressa o seu profundo pesar pelo falecimento de Nuno Fernandes Thomaz e apresenta à família as suas sentidas condolências".

O voto de pesar recorda que "Nuno Fernandes Thomaz foi um destacado dirigente do CDS a nível nacional e local, tendo sido vice-presidente do partido de 1996 a 1998", tendo sido também "autarca na cidade de Lisboa, quer na Assembleia Municipal onde, inclusivamente, foi o cabeça de lista da coligação PSD/CDS em 1997, quer na freguesia de São Mamede".

Salientando que "a sua atividade foi muito além da componente política", os deputados referem que "de entre o seu vasto curriculum profissional destaca-se ter sido CEO do Banco do Alentejo, do Banco Pinto de Magalhães e membro do conselho de administração do Grupo Mello, Tabaqueira, Nutrinveste, CTT ou IPGC", além de "vice-presidente do Fórum para a Competitividade e da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores)".

Nuno Fernandes Thomaz presidiu também ao conselho de administração da Fundação Alfredo de Sousa, entidade ligada à Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e foi presidente do conselho daquela faculdade.

Na altura da votação, estiveram presentes nas galerias do parlamento familiares de Nuno Fernandes Thomaz.